[...] Embora o dinheiro seja, de fato, muito mais do que necessário, convenço-me mais a cada dia que as melhores coisas da vida não são coisas.
Já vivi dias incríveis com muito pouco: um filme, uma pipoca, um amor pra dividir; Uma comida simples, um domingo ocioso, uma família imensa e imperfeita; um violão, amigos do peito e cerveja pra acompanhar. Em nenhum destes dias inesquecíveis precisei de um anel de diamantes ou um Iphone 5.
A maior mentira que já nos contaram é que precisamos de dinheiro para viver momentos memoráveis. Por que as melhores coisas da vida, verdadeiramente, custam pouco ou nada: dormir de conchinha, passear de bicicleta, ver o sorriso de uma criança, apreciar a vista, encontrar os amigos. Pequenos prazeres que só vive quem sabe viver.
Por que o que interessa, quase sempre, não é onde estamos, mas com quem estamos. Nunca é o que fazemos, mas o que sentimos ao fazer. O melhor da vida, na verdade, é abstrato. São sensações. Os objetos servem só de enfeite ou de complemento. [...]
- Natalhie Macedo
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